Paciência, uma virtude a ser estudada.
Todos necessitamos de paciência, uns para com os outros, mas compete-nos igualmente a todos estudar a paciência em sua função sócio-educativa, para o nosso próprio benefício.
Paciência!
É serenidade; calma, porém, não é aprovação ao desequilíbrio.
É compreensão; entendimentos, no entanto, não é passaporte ao abuso.
É harmonização; ajuste, todavia, não é apoio à delinquência e aos desvios de conduta.
É tolerância; brandura, entretanto, não é coonestação com o erro deliberado.
Paciência, sobretudo, é a capacidade de verificar a dificuldade ou o desacerto nas engrenagens do cotidiano, buscando a solução do problema ou a transposição do obstáculo, sem toques de alarde e sem farpas de irritação.
Em todos os aspectos da paciência, recordemos Jesus.
O Mestre foi, no mundo, o paradigma de semelhante virtude, mas não foi conformista. Nunca se apassivou diante do mal, conquanto lhe suportasse as manifestações , diligenciando meios de tudo renovar para o bem; e, em lhe lembrando a sinceridade e a franqueza, não nos será lícito esquecer que o Cristo se revelou tão paciente que não hesitou em regressar, depois da morte física, ao convívio das criaturas humanas que o haviam abandonado.
Ainda assim, é forçoso reconhecer que ele se materializou perante os discípulos que, em maioria, podiam ser iletrados e medrosos, mas suficientemente sinceros para continuar-lhe a obra libertadora, mesmo perseguidos pelos romanos, e não diante dos fariseus, altamente intelectualizados e profundos conhecedores das revelações divinas, mas habitualmente atolados em conveniências e preconceitos, e por isso mesmo, capazes de omitir a verdade e estabelecer a perturbação.
Medite bem sobre essas palavras.
Mensagem de Pai Tomé
através do médium Arnaldo Querci
Em 07/03/15 - São Paulo